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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Esperando na janela.




O esperar gera angústia, ansiedade, desalento, pois quando nossas expectativas não acontecem como gostaríamos, lidar com a frustração não é fácil.
Quando são delegadas certas coisas ao outro, e se fica esperando que o outro resolva, não pelo seu comodismo de deixar o outro decidir, mas este delegar acontece de modo de impositivo, aí lidar com o esperar é demorado demais, e cria uma atmosfera sombria. 
Nós temos que ser o autor da nossa própria história, assumir nossas responsabilidades, fazer as nossas escolhas, decidir pelo caminho a ser percorrido, isto é teu, não transmita a ninguém.
Se você abrir a porta para que o outro decida por você, terá imensa dificuldade em fechá-la depois, pois, quando o hóspede faz morada, fica difícil depois mandá-lo embora.
E aí a gente sofre, os tormentos vêm, o esperar que o outro faça na sua vida aquilo que é responsabilidade sua, mas foi lhe tirada por certos acontecimentos.
Quem deixa o outro sequestrar sua subjetividade, não é dono de si, cairá em um emaranhado sem fim, num labirinto sem saída, num círculo vicioso.
O deixar o outro tomar posse de você, isso lhe aprisiona, o outro manda no seu território por pura invasão e não é nem preciso batalhas, invadi e delimita as fronteiras, finca a bandeira que aquilo é dele, e você perde totalmente sua identidade, seus sonhos, suas esperanças.

Esperar, aguardar, angustiar.......... até que o trem da esperança um dia chegue à estação.

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