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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

VÍDEO EMOCIONANTE.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Esperando na janela.




O esperar gera angústia, ansiedade, desalento, pois quando nossas expectativas não acontecem como gostaríamos, lidar com a frustração não é fácil.
Quando são delegadas certas coisas ao outro, e se fica esperando que o outro resolva, não pelo seu comodismo de deixar o outro decidir, mas este delegar acontece de modo de impositivo, aí lidar com o esperar é demorado demais, e cria uma atmosfera sombria. 
Nós temos que ser o autor da nossa própria história, assumir nossas responsabilidades, fazer as nossas escolhas, decidir pelo caminho a ser percorrido, isto é teu, não transmita a ninguém.
Se você abrir a porta para que o outro decida por você, terá imensa dificuldade em fechá-la depois, pois, quando o hóspede faz morada, fica difícil depois mandá-lo embora.
E aí a gente sofre, os tormentos vêm, o esperar que o outro faça na sua vida aquilo que é responsabilidade sua, mas foi lhe tirada por certos acontecimentos.
Quem deixa o outro sequestrar sua subjetividade, não é dono de si, cairá em um emaranhado sem fim, num labirinto sem saída, num círculo vicioso.
O deixar o outro tomar posse de você, isso lhe aprisiona, o outro manda no seu território por pura invasão e não é nem preciso batalhas, invadi e delimita as fronteiras, finca a bandeira que aquilo é dele, e você perde totalmente sua identidade, seus sonhos, suas esperanças.

Esperar, aguardar, angustiar.......... até que o trem da esperança um dia chegue à estação.

domingo, 6 de dezembro de 2015

O mestre jaboti.








Sabe aqui em casa temos um jaboti, ela se chama Tatá. Assim com o Juca e o Caju, nossos cachorros, aprendemos muito com a Tatá diariamente.
Tatá é extremamente dócil, amorosa, gosta de ficar no nosso meio, nasceu para viver em comunidade, em comunhão.
Vemos diariamente a Tatá com sua vagareza nos ensinar que não precisamos entrar nesta correria do dia a dia, que mesmo devagar ela sempre chega onde almeja. A vagareza é uma limitação da Tatá, mas ela fez de sua limitação uma virtude, nos ensina que ansiedade e correria não leva a lugar algum.
Tatá nos ensina a respeitar e aceitar os limites do nosso próximo, cada um tem seu ritmo próprio, suas imperfeições que precisam ser valorizadas.
O que impede a Tatá de ser mais rápida é a sua carapaça, a vejo como uma cruz, um mini calvário, carregar aquele fardo diariamente. Que belo exemplo de superação e mais uma vez a Tatá nos ensina que temos que conviver com nossas "cruzes", e que o fardo nunca é maior do que podemos carregá-lo. Só que este mesmo fardo nas horas de perigo lhe serve de proteção, cabeça e pés para dentro, e vira uma pedra e jaboti por dentro é parede. Fazer dos nossos fardos uma maneira de proteção do mundo é de uma sabedoria extraordinária.
Diariamente a Tatá anda pelo corredor lateral da casa, para lá e para cá e se alimenta somente de vegetais, nos ensina mais uma vez devemos praticar exercícios físicos diariamente e ter uma alimentação bem vegetariana, tal fato faz que os jabotis tenham uma longevidade de vida.
A Tatá convive bem com os canários, bem-te-vis e principalmente com o Juca e o Caju, apesar de ter tanta afinidade pessoal com o Juca, que chega invadir a casa do Juca todos os dias para ficar com ele.
Minha casa é assim, convivemos assim, aprendemos assim, naquilo que quase ninguém  valoriza, é a nossa essência como família.


sábado, 31 de outubro de 2015

FINAIS DOS ANOS 80 E INÍCIO DOS ANOS 90, SÓ DAVA GRUPO NÓS DE RIBEIRÃO PRETO NOS BAILES.


TENHA SEMPRE CACHORROS.

TENHA SEMPRE CACHORROS





Aqui em casa nós temos dois cachorros: o Juca e o Caju. O Juca é um Basset -Dachshund e o Caju um Shit-tzu. São raças extremamente diferentes, e com hábitos opostos, mas a convivência entre eles é ótima.
O que me fascina nos cachorros é a sua capacidade de não represar sentimentos ruins, como: raiva, ódio, sentimentos de vingança, ressentimentos e mágoas.
Nos dias que não estamos muito bem de humor ou precisamos corrigi-los por algo, aumentamos a voz, gritamos, damos um tapa, e ele abaixa a cabeça e vai embora triste. Não se passam de 2 minutos você o chama, e ele vem todo abanando o rabo, te lambendo, brincando com você como se nada tivesse acontecido há dois minutos atrás.
Nós seres racionais, agimos totalmente ao contrário, muitas vezes filhos ficam anos sem falar com o pai ou com a mãe, pai que nunca mais conversou com o filho ou a filha, irmãos que não se falam por mágoas que ficaram, por situações que não foram resolvidas, pessoas incapazes de perdoar e com uma grande capacidade de armazenar tudo que tem de ruim.
“Cometemos o pecado de não saber perdoar”, diz uma das letras de uma música da banda Engenheiros do Havaí, e o processo do perdão é como jogar fora o lixo que o outro deixou em você, diz o padre Fábio de Melo.
Incentivo as pessoas a terem cachorros, obviamente não é para se abrir mão de ter filhos, a combinação perfeita para um lar feliz é: filhos e cachorros.
Juca está mais tempo conosco, já enxugou muitas lágrimas minhas, fez companhia quando não havia ninguém, me ouviu muitas vezes sem compreender o porquê da minha tristeza, mas sempre presente.
Caju é o mais novo, aprendo com ele a energia e todo bom humor que devemos ter para levar a vida, e o Caju não consegue ficar só, parece que nasceu para viver em comunidade. O Juca tem um zelo com sua casa, o Caju escolheu não ter moradia fixa, dormi pelos quartos na presença de algum de nós.
Juca e Caju nunca brigaram, mesmo um sendo diferente do outro, de raças distintas, comportamentos opostos, mas se respeitam, se um quer descansar, o outro entende, e assim eles vão levando seus dias.
Não reclamam de nada, não ficam murmurando pela casa, estão sempre satisfeitos com que tem e são presença constante em nossas vidas.
Ah, como o Juca e o Caju nos ajudam a compreender a leveza da vida, a extrema facilidade de perdão, de não guardar ressentimentos, de serem presentes nas nossas ausências, de ser ombro amigo e colo ao mesmo tempo.
Ah, estava esquecendo-se de algo, temos a Tatá, um jaboti, o Juca e o Caju aprende muito com ela, mas isso fica para outro dia.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GRANDE LEGIÃO URBANA.


NUNCA SE COMPARE AO OUTRO.






NUNCA SE COMPARE AO OUTRO

É muito comum as pessoas se compararem às outras, por vários fatores. Acontece que a inveja nasce e toma forma justamente quando nos comparamos ao outro.
Com a inveja nasce a competição, o espírito de vingança, acabam vindo a tona  emoções que não são boas para nossa convivência e nem para nossa alma.
Somos seres singulares e únicos, com nossas potencialidades, nossas fragilidades, nossas imperfeições.
Obviamente que devemos nos espelhar em pessoas do bem, como Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, falo em espelhar, em ter como exemplo, não em comparar.
Não existe nenhum instrumento disponível pela ciência que possa mensurar que alguma pessoa é superior à outra e nem inferior, somos seres diferentes, e só.
A comparação com o outro nos rouba a paz interior e não nos ajuda em nada, porque na maioria das vezes as pessoas conhecem uma imagem pré-concebida a nosso respeito e que está muito longe do que realmente somos, das nossas entranhas só Deus conhece e tem acesso.
Muitas vezes dentro do próprio casamento é corriqueiro os casais ficarem se comparando, eu sou assim, você já não é. Ou pais que ficam comparando filhos, irmãos comparando irmãos, colegas de trabalho se comparando ao outro, a pura comparação não edifica em nada, pois não está embasada no amor.
Perceba que toda a vez que você se compara ao outro, isso lhe rouba a tranqüilidade, a felicidade e lhe deixa inquieto, inseguro de si mesmo.

Precisamos aprender a conviver com toda esta diversidade, aceitar as imperfeições dos outros e as nossas, com tranqüilidade, pois cada vez mais as comparações criam abismos nos relacionamentos, abismos estes que vão aumentando com o passar do tempo, portanto, vamos sim se espelhar naquelas pessoas que agiram por puro amor, e não meramente comparar quem é o melhor ou o pior.