Diferencie o bom do agradável...
         

Não deve confundir o bom com o agradável; o bom pode ser amargo, como é o remédio amargo, que cura; e o agradável pode tornar-se nocivo.

Logo, você não pode guiar-se pelo critério de que algo é gostoso ou não, para deduzir se é bom ou ruim, se pode ou não realizá-lo, admiti-lo ou rejeitá-lo.

O gosto e o dever muitas vezes percorrem caminhos diferentes. Não siga o caminho do gosto, a menos que esse caminho coincida com o caminho do dever. Em toda pessoa e em cada coisa existe algo de bom; sua sabedoria consistirá em descobrir esse aspecto bom, fechando os olhos para o que essa pessoa ou coisa possa ter de não-bom. A todo momento você pode dizer algo de bom; não regateie a ninguém o bem que lhe pode dar; isso seria avareza e egoísmo.