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segunda-feira, 16 de abril de 2012

O ditado "Salva-se quem puder!" não é cristão.
         

Preocupar-se pelos demais, pensar nos demais, entregar-se aos demais, em sentido cristão se chama apostolado. O apostolado não é uma disciplina opcional para os cristãos nem um objeto de luxo que em absoluto se pode dispensar.

Mesmo que, segundo o papa João, não se precisasse expor a doutrina cristã, se nossa vida fosse autêntica; nem seria necessário recorrer às palavras, se nossas obras dessem testemunho.

Não devemos esquecer que o homem não se salva enquanto ele próprio não se converter em salvador dos outros; só se salvará salvando. Diante do múltiplo trabalho que resta por fazer, convém lembrar o provérbio oriental: "Mais vale acender um fósforo do que maldizer a escuridão". Ao invés de lamuriar-nos de que falta muito por fazer, ou de que os outros fazem pouco, façamos algo nós mesmos: acendamos uma luz para dissipar as trevas.

O ditado "Salva-se quem puder!" não é cristão.
Sem dúvida alguma, é preciso salvar-se em racimos; com os irmãos e pelos irmãos. Devemos salvar salvando; salvando, nos salvaremos. "Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra" (Gen 4,10). "As crianças reclamam pão e ninguém lho dá" (Lam 4,4).

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