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terça-feira, 17 de abril de 2012


Problema da verdade.



Cada pessoa deve manter sua individualidade, sua personalidade, mas isso tem um preço se não somos flexíveis, abertos ao diferente.

Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Rajá, o príncipe da época.

Até que um dia resolveram examinar diretamente o grande animal. Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando, disse:

- O elefante é como um muro.

O segundo cego, porém, segurou uma das presas e, ouvindo o amigo, protestou:

- Não, o elefante é pontiagudo e duro como uma lança!

O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou:

- O elefante é como uma serpente.

O quarto cego, pegando a enorme perna do animal, disse:

- Vocês estão loucos, o elefante é como o tronco de uma árvore!

O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos, decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, numa das orelhas do elefante e disse:

- Todos vocês são idiotas e não percebem que o elefante é um grande leque de abano.

Por fim, o sexto cego, cuidadosamente segurou a cauda do animal e disse:

-Calem-se todos! O elefante é uma corda resistente.

Para refletir:

Em parte, todos os cegos tem razão, mas nenhum delas está com a verdade plena. Pegando uma parte do elefante, conheciam apenas uma parte do animal. Entretanto, por orgulho, ingenuidade ou pela própria limitação, cada cego pensava que sua parte correspondia ao todo.

A mensagem desta lenda serve de alerta para muitas situações. Muitas pessoas comportam-se como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram toda a verdade. Não caiamos neste erro. O diálogo e a abertura são a melhor arma para combater a ignorância e nos fazer ver o mundo de uma outra forma diferente, mais completa.

Para discutir:

Em quais situações costumo me comportar como os cegos da Índia? Alguma vez, refletindo posteriormente, já percebi que fui limitado, vendo somente o parcial? Tirei alguma conclusão precipitada por não ter acesso a um conjunto mais amplo de informações, por não ver plenamente, não ver o todo?

Boa reflexão!

Prof. Falcão.

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