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terça-feira, 17 de abril de 2012

Recomendação de livro.


O silêncio é empregado pelos monges como um meio na luta pela pureza do coração, a pureza e honestidade interior. São Bento fundamenta o silêncio com uma frase do livro dos Provérbios: "No muito falar não faltará o pecado" (Pr 10,19).
Neste livro, Exigências do Silêncio - Anselm Grun lemos: "Quando alguém não é capaz de guardar nada para si e tem necessidade de falar a respeito de tudo, tanto do bem quanto do mal, passa a impressão de que não possui profundidade. Não conhece segredos. Não consegue viver com segredos, não consegue suportá-los. Mas então, também ele não é capaz de penetrar mais profundamente em um mistério. Nesse contínuo falar, em última análise, manifesta-se um medo do mistério. Quando falamos, nós queremos dar nome a tudo, queremos penetrar tudo, fazer com que tudo se torne transmissível, e assim, termos domínio sobre tudo".
"Por um lado, a atitude de recolhimento possibilita o escutar de Deus, e por outro, ela é uma reação à experiência do escutar, pela qual já se passou. O monge reage às suas experiências de Deus afastando tudo quanto possa perturbá-lo no continuar ouvindo-o. É um silêncio de respeito, em que o monge se cala diante do mistério que é revelado. Esta experiência passa logo que se começa a falar. Eles se calam porque experimentaram a Deus e não querem, falando, destruir esta experiência".
Anselm Grun
Pe. Anselm Grün nasceu na Alemanha, em 1945. É monge beneditino, doutor em Teologia e administra a abadia beneditina de Münsterschwarzach. É conselheiro espiritual, ministra palestras, cursos, retiros espirituais e seminários e seus livros estão entre os textos cristãos mais lidos.

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